Introduction: Psychosocial factors at work can affect individuals' physical and mental health. In this sense, evidence shows that physical activity and social support at work promote benefits to workers' health, especially regarding stress reduction.
Objectives: To evaluate the association between occupational stress, social support at work, and weekly frequency of physical activity among outsourced workers.
Methods: This is a cross-sectional study with a convenience sample comprising 182 outsourced workers of both sexes and different positions, aged between 21 and 72 years (39 ± 11.4); the participants answered the Demand-Control-Support Questionnaire for assessing occupational stress and social support at work and the International Physical Activity Questionnaire - Short Form for assessing the frequency of physical activity. The association between constructs was investigated through a Poisson regression. The significance level was set to 5%.
Results: A significant inverse association (p < 0.05) was found between passive work and frequency of physical activity (walking) among women (relative risk 0.70; 95% confidence interval 0.5-0.9), whereas for men, this association was found with the frequency of vigorous-intensity physical activity (relative risk 0.70; 95% confidence interval 0.4-0.9). However, a significant inverse association (p < 0.05) between social support and physical activity was found only among women (relative risk 0.66; 95% confidence interval 0.4-0.9) and for moderate- and vigorous-intensity physical activity (relative risk 0.65; 95% confidence interval 0.4-0.9).
Conclusions: Occupational stress and social support at work are associated with weekly frequency of physical activity. Nevertheless, disparities can be seen between men and women and depending on the intensity of physical activity.
Introdução: Fatores psicossociais do trabalho podem afetar a saúde física e mental dos indivíduos. Neste sentido, evidências mostram que a atividade física e o apoio social no trabalho promovem benefícios à saúde de trabalhadores, sobretudo na redução do estresse.
Objetivos: Avaliar a associação entre estresse ocupacional, apoio social no trabalho e frequência semanal de atividade física em trabalhadores terceirizados.
Métodos: Estudo transversal com amostra de conveniência de 182 trabalhadores terceirizados de ambos os sexos e de diferentes cargos, com idade entre 21 e 72 anos (39±11,4), os quais responderam ao questionário Demand Control-Support Questionnaire, para avaliar o estresse ocupacional e o apoio social no trabalho, e ao Questionário Internacional de Atividade Física curto, para avaliar a frequência da atividade física. A associação entre os constructos foi investigada através da regressão de Poisson. O nível de significância adotado foi de 5%.
Resultados: Uma associação inversa significativa (p < 0,05) foi encontrada entre trabalho passivo e frequência de atividade física de caminhada para mulheres (risco relativo de 0,70; intervalo de confiança de 95% de 0,5-0,9), enquanto, para homens, foi encontrada com frequência de atividade física vigorosa (risco relativo de 0,70; intervalo de confiança de 95% de 0,4-0,9). Todavia, uma associação inversa significativa (p < 0,05) entre apoio social e atividade física foi encontrada apenas em mulheres (risco relativo de 0,66; intervalo de confiança de 95% de 0,4-0,9) e para intensidade moderada e vigorosa (risco relativo de 0,65; intervalo de confiança de 95% de 0,4-0,9).
Conclusões: Estresse ocupacional e apoio social no trabalho estão associados à frequência semanal de atividade física. No entanto, disparidades podem ser observadas entre homens e mulheres e intensidade de atividade física.
Keywords: interpersonal relationships; mental health; occupational stress; physical exercise.