Immediate Postpartum Insertion of Copper Intrauterine Device in a Brazilian University Hospital: Expulsion and Continuation Rates

Rev Bras Ginecol Obstet. 2023 Jan;45(1):31-37. doi: 10.1055/s-0042-1759628. Epub 2023 Mar 6.

Abstract

Objective: To evaluate the expulsion and continuation rates of the copper intrauterine device (IUD) inserted in the immediate postpartum period in a Brazilian public university hospital.

Materials and methods: In the present cohort study, we included women who received immediate postpartum IUD at vaginal delivery or cesarean s March 2018 to December 2019. Clinical data and the findings of transvaginal ultrasound (US) scans performed 6-weeks postpartum were collected. The expulsion and continuation rates were assessed 6-months postpartum using data from the electronic medical records or by telephone contact. The primary outcome was the proportion of IUDs expelled at 6 months. For the statistical analysis, we used the Student t-test, the Poisson distribution, and the Chi-squared test.

Results: There were 3,728 births in the period, and 352 IUD insertions were performed, totaling a rate of 9.4%. At 6 weeks postpartum, the IUD was properly positioned in 65.1% of the cases, in 10.8% there was partial expulsion, and in 8.5% it had been completely expelled. At 6 months postpartum, information was obtained from 234 women, 74.4% of whom used IUD, with an overall expulsion rate of 25.6%. The expulsion rate was higher after vaginal delivery when compared with cesarean section (68.4% versus 31.6% respectively; p = 0.031). There were no differences in terms of age, parity, gestational age, final body mass index, and newborn weight.

Conclusion: Despite the low insertion rate of copper IUDs in the postpartum period and a higher expulsion rate, the rate of long-term continuation of intrauterine contraception was high, indicating that it is a useful intervention to prevent unwanted pregnancies and to reduce short-interval birth.

Objetivo: Avaliar as taxas de expulsão e continuação do dispositivo intrauterino (DIU) de cobre inserido no pós-parto imediato em um hospital universitário brasileiro. MATERIAIS E MéTODOS: Neste estudo de corte transversal, foram incluídas parturientes submetidas à inserção de DIU de cobre no pós-parto imediato entre março de 2018 e dezembro de 2019. Foram coletados dados clínicos e da ultrassonografia (US) transvaginal realizada após seis semanas. As taxas de expulsão e de continuação foram avaliadas após seis meses por meio de dados do prontuário ou por contato telefônico. O resultado principal foi a proporção de DIUs expelidos em seis meses. Para análise estatística, utilizaram-se o teste t de Student, a distribuição de Poisson, e o teste do Qui quadrado.

Resultados: Houve 3,728 nascimentos no período, e foram inseridos 352 DIUs, em uma taxa de 9,4%. Com 6 semanas, o DIU estava bem posicionado em 65,1% dos casos, em 10,8%, houve expulsão parcial, e, em 8,5%, fora totalmente expelido. Aos 6 meses de pós-parto, foram obtidas informações de 234 mulheres, 74,4% das quais usavam DIU, com uma taxa de expulsão geral de 25,6%. A taxa de expulsão foi maior após o parto vaginal do que após cesariana (68,4% versus 31,6%, respectivamente; p = 0,031). Não houve diferenças quanto à idade, paridade, idade gestacional, índice de massa corpórea final, e peso do recém-nascido. CONCLUSãO: Apesar da baixa taxa de inserção e alta taxa de expulsão, a taxa de continuação em longo prazo da contracepção intrauterina com DIU de cobre foi elevada, o que indica que se trata de intervenção útil para prevenir gestações indesejadas em curto intervalo de tempo.

MeSH terms

  • Brazil
  • Cesarean Section*
  • Cohort Studies
  • Female
  • Hospitals, Public
  • Humans
  • Infant, Newborn
  • Intrauterine Devices, Copper*
  • Postpartum Period
  • Pregnancy