Objective: To assess the cost-effectiveness of carbetocin versus oxytocin for prevention of postpartum hemorrhage (PPH) due to uterine atony after vaginal delivery/cesarean section in women with risk factors for bleeding.
Methods: A decision tree was developed for vaginal delivery and another one for cesarean, in which a sequential analysis of the results was obtained with the use of carbetocin and oxytocin for prevention of PPH and related consequences. A third-party payer perspective was used; only direct medical costs were considered. Incremental costs and effectiveness in terms of quality-adjusted life years (QALYs) were evaluated for a one-year time horizon. The costs were expressed in 2016 Colombian pesos (1 USD = 3,051 Col$).
Results: In the vaginal delivery model, the average cost of care for a patient receiving prophylaxis with uterotonic agents was Col$ 347,750 with carbetocin and Col$ 262,491 with oxytocin, while the QALYs were 0.9980 and 0.9979, respectively. The incremental cost-effectiveness ratio is above the cost-effectiveness threshold adopted by Colombia. In the model developed for cesarean section, the average cost of a patient receiving prophylaxis with uterotonics was Col$ 461,750 with carbetocin, and Col$ 481,866 with oxytocin, and the QALYs were 0.9959 and 0.9926, respectively. Carbetocin has lower cost and is more effective, with a saving of Col$ 94,887 per avoided hemorrhagic event.
Conclusion: In case of elective cesarean delivery, carbetocin is a dominant alternative in the prevention of PPH compared with oxytocin; however, it presents higher costs than oxytocin, with similar effectiveness, in cases of vaginal delivery.
Objetivo: Avaliar a relação custo-eficácia da carbetocina versus oxitocina para prevenção de hemorragia pós-parto (HPP) vaginal e cesariana devido à atonia uterina em mulheres com fatores de risco para desenvolver sangramento. MéTODOS: Foram desenvolvidos protocolos de manejo para parto vaginal e outra para parto por cesárea e analisados resultados obtidos com carbetocina e oxitocina na prevenção de HPP, assim como, consequências relacionadas à ocorrência do evento hemorrágico. A perspectiva utilizada foi a do terceiro pagador, portanto, apenas os custos médicos diretos foram levados em consideração. Os custos incrementais e a eficácia em termos de anos de vida ajustados pela qualidade (QALY) foram avaliados para um horizonte de tempo de um ano. Os custos foram expressos em pesos colombianos de 2016 (1 USD = 3.051 Col$).
Resultados: No modelo de parto vaginal, o custo médio de cuidados para um paciente que recebeu profilaxia com agentes uterotônicos foi de Col$ 347.750 com carbetocina e Col$ 262.491 com oxitocina, enquanto os QALYs foram 0,9980 e 0,9979, respectivamente. O índice incremental de custo-efetividade está acima do limite de custo-efetividade adotado pela Colômbia. No modelo desenvolvido para parto por cesárea, o custo médio do paciente que recebeu profilaxia com terapia uterotônica foi de Col$ 461.750 com carbetocina e Col$ 481.866 com oxitocina e os QALYs foram 0,9959 e 0,9926, respectivamente. A carbetocina foi a alternativa com menor custo e maior efetividade com uma economia de $94.887 por evento hemorrágico evitado. CONCLUSãO: A carbetocina no parto eletivo por cesárea é uma alternativa dominante na prevenção da PPH em relação à oxitocina; porém representa custos mais altos com uma eficácia similar à da oxitocina no caso de parto vaginal.
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil.