Twenty Years of Autologous Stem Cell Transplantation in Diffuse Large B-Cell Lymphoma: A Single Portuguese Center Experience

Acta Med Port. 2016 Mar;29(3):205-9. doi: 10.20344/amp.6617. Epub 2016 Mar 31.

Abstract

Introduction: Diffuse large B-cell lymphoma can be cured in 60% - 70% of patients. Autologous stem cell transplantation is the standard treatment for relapsed disease. This high-intensity treatment after first complete remission in patients with high International Prognostic Index remains controversial and was performed in our department during some years.

Material and methods: Retrospective study, review of clinical records.

Results: This study evaluates the outcome of 113 patients transplanted between 1992 and 2012. Considering status before transplantation patients were divided in groups: a) first complete remission after 1 line of chemotherapy (n = 64); b) first complete remission after ≥ two chemotherapy lines (n = 15); c) second complete remission (n = 15); d) more advanced diseased (n = 19). Chemotherapy used in first line therapy was mainly R-CHOP (n = 71) and CHOP (n = 28). The median follow-up of patients still alive was 34 months (1 - 221). At five years, overall survival was 73% (± 5) and disease free survival was 75% (± 5).

Conclusion: Conventional chemotherapy followed by autologous stem cell transplant is a safe and efficient option for selected patients. In our series 70% high-risk patients were free from disease with this strategy.

Introdução: O linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B pode ser curado em 60% - 70% dos doentes. O transplante autológo de progenitores hematopoiéticos é o tratamento de intenção curativa standard à recidiva. Este tratamento intensivo após primeira remissão num grupo selecionado de doentes de alto risco é controverso e fez parte da estratégia do nosso Serviço durante alguns anos. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, consulta do processo clínico. Resultados: Este estudo analisa o outcome de 113 doentes transplantados entre 1992 e 2012. Formaram-se quatro grupos com base no status pré-transplante: a) primeira remissão completa após 1 ciclo de quimioterapia (n = 64); b) segunda remissão completa após ≥ duas linhas de quimioterapia (n = 15); c) segunda remissão completa (n = 15); d) doença mais avançada (n = 19). O protocolo de quimioterapia de primeira linha mais utilizado foi R-CHOP (n = 71) e CHOP (n = 28). O seguimento mediano foi de 34 meses (1 - 221). Aos cinco anos a sobrevivência global foi de 73% (± 5) e a sobrevivência livre de progressão 75% (± 5). Conclusão: A imunoquimioterapia convencional seguida de transplante autólogo é uma opção segura e eficaz no tratamento de casos selecionados de linfoma difuso de grandes células B. Na nossa casuística cerca de 70% dos doentes de alto risco atingiram remissões duráveis com esta estratégia terapêutica.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Aged
  • Autografts
  • Female
  • Humans
  • Lymphoma, Large B-Cell, Diffuse / surgery*
  • Male
  • Middle Aged
  • Portugal
  • Retrospective Studies
  • Stem Cell Transplantation*
  • Time Factors
  • Young Adult