Objective: In clinical intensive care practice, weaning from mechanical ventilation is accompanied by concurrent early patient mobilization. The aim of this study was to compare the success of extubation performed with patients seated in an armchair compared to extubation with patients in a supine position.
Methods: A retrospective study, observational and non-randomized was conducted in a mixed-gender, 23-bed intensive care unit. The primary study outcome was success of extubation, which was defined as the patient tolerating the removal of the endotracheal tube for at least 48 hours. The differences between the study groups were assessed using Student's t-test and chi-squared analysis.
Results: Ninety-one patients were included from December 2010 and June 2011. The study population had a mean age of 71 years ± 12 months, a mean APACHE II score of 21±7.6, and a mean length of mechanical ventilation of 2.6±2 days. Extubation was performed in 33 patients who were seated in an armchair (36%) and in 58 patients in a supine position (64%). There were no significant differences in age, mean APACHE II score or length of mechanical ventilation between the two groups, and a similar extubation success rate was observed (82%, seated group versus 85%, supine group, p>0.05). Furthermore, no significant differences were found between the two groups in terms of post-extubation distress, need for tracheostomy, duration of mechanical ventilation weaning, or intensive care unit stay.
Conclusion: Our results suggest that the clinical outcomes of patients extubated in a seated position are similar to those of patients extubated in a supine position. This new practice of seated extubation was not associated with adverse events and allowed extubation to occur simultaneously with early mobilization.
Objetivo: O desmame da ventilação mecânica é acompanhado, na prática clínica em terapia intensiva, de concomitante mobilização precoce do paciente. O objetivo deste estudo foi comparar o sucesso da extubação realizada com pacientes sentados em uma poltrona à extubação de pacientes na posição supina.
Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, observacional e não randomizado em uma unidade de terapia intensiva de 23 leitos, que atende pacientes clínicos e cirúrgicos. O desfecho primário do estudo foi o sucesso da extubação, definido como a tolerância da remoção do tubo endotraqueal por, pelo menos, 48 horas. As diferenças entre os grupos do estudo foram avaliadas utilizando-se o teste t de Student e o qui quadrado.
Resultados: Foram incluídos 91 pacientes no período compreendido entre dezembro de 2010 e junho de 2011. A população do estudo tinha uma média de idade de 71 anos ± 12 meses, escore APACHE II médio de 21±7,6 e duração média da ventilação mecânica de 2,6±2 dias. A extubação foi realizada em 33 pacientes enquanto permaneciam sentados em uma poltrona (36%) e 58 pacientes mantidos em posição supina (64%). Não houve diferenças significantes entre os grupos em termos de idade, escore médio APACHE II ou duração da ventilação mecânica. Foi observada uma taxa de sucesso da extubação similar entre os grupos sentado (82%) e em posição supina (85%), com p>0,05. Além disso, não se encontraram diferenças significantes entre os dois grupos em termos de disfunção respiratória pós-extubação, necessidade de traqueostomia, duração do desmame da ventilação mecânica, ou tempo de permanência na unidade de terapia intensiva.
Conclusão: Os desfechos clínicos de pacientes extubados em posição sentada foram similares aos de pacientes extubados na posição supina. A nova prática de extubação na posição sentada não se associou a eventos adversos e permitiu que a extubação ocorresse simultaneamente à mobilização precoce.